Dentro de equipes de trabalho, a divisão de funções e tarefas possibilitou a especialização e representou um aumento importante na produtividade, em especial a partir da revolução industrial. Esta especialização se potencializou com o desenvolvimento das atividades econômicas, que cresceram em escala e complexidade.
No entanto, a crescente especialização muitas vezes implica também num distanciamento entre a rotina de trabalho e o propósito desta atividade.
Uma pessoa que trabalhe no departamento administrativo de um hospital, por exemplo, não vive em seu dia-a-dia uma rotina relacionada ao socorro e tratamento de pessoas enfermas. Eventualmente, esta pessoa pode se sentir desconectada do resultado final dos serviços prestados no hospital. Ou seja, não enxergar a sua própria contribuição para que ao final pessoas sejam curadas ou tratadas – e esta desconexão é um grande fator de desmotivação profissional.
As empresas atuais já perceberam o quão importante é engajar a totalidade de seus colaboradores em torno de uma missão em comum.
Mais do que isso, é preciso comunicar para o público interno as ações e os resultados alcançados pela empresa como um todo. Reconhecer e valorizar a contribuição das diferentes áreas e de seus membros individualmente, mas reforçando a ideia de que é a coordenação entre as áreas que norteia o sucesso ou fracasso de cada projeto.
Quando nos sentimos parte de um time grupo coeso e compreendemos que nosso esforço faz parte de um projeto coletivamente importante, nosso engajamento é potencializado. Em outras palavras, nos dedicamos com mais afinco às tarefas quando reconhecemos seu valor e entendemos que outros também valorizam nosso esforço.