Ainda assim, com todos os problemas, ainda é possível tirar pontos positivos de nossa participação no Mundial Feminino. Pela primeira vez na história, os jogos foram transmitidos na televisão aberta. Os principais comentaristas e narradores foram escalados para a cobertura e houve muitas mulheres como repórteres e comentaristas. Até o uniforme utilizado pela Seleção Brasileira, pela primeira vez, foi produzido exclusivamente para a equipe feminina.
Algumas empresas, como o Grupo Boticário, modificaram seus horários para que seus
colaboradores pudessem assistir aos jogos do Brasil, assim como é comum acontecer em ano de Copa do Mundo Masculina.
A procura por aulas de futebol para meninas cresceu em todo o país, muito por causa da exposição do esporte na mídia e mais referências femininas no esporte, que até então praticamente só contava com a Marta.
Ou seja, o Futebol Feminino no Brasil está maior em 2019. Como em muitas áreas, ainda estamos atrás de europeus e americanos, mas podemos e devemos desenvolver e investir no esporte. Equipes de todo país já começaram projetos para equipes femininas. Nossa liga nacional promete ser mais organizada. O futuro do esporte merece ser mais justo com nossas atletas. Esperemos as próximas jogadas.
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